Certificação Participativa
Alimentos Orgânicos
Cada vez é maior a demanda por produtos orgânicos no mundo, desde preocupações com o consumo de alimentos saudáveis isentos de veneno, preocupações com o meio ambiente, aspectos sociais entre outros. Muitos agricultores produzem alimentos orgânicos, porém, para comercializarem esses produtos como orgânicos faz-se necessário um selo que comprove ao cliente que essa produção provém de um sistema que esteja adequado às normas de produção orgânica do país. Dessa forma o cliente tem sua garantia de qualidade do produto e o agricultor agrega valor à sua produção.
Um dos processos possíveis para um agricultor adquirir o direito de utilizar o selo de produtos orgânicos em sua produção é através de um SPG - Sistema Participativo de Garantia, na Bahia temos a Rede de Agroecologia Povos da Mata, a qual está cadastrada no MAPA - Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, como uma OPAC - Organismo Participativo de Avaliação da Conformidade, o que credencia a Rede a atuar como certificadora de orgânicos em sistema participativo.
A Rede Povos da Mata está subdividida em núcleos. O núcleo mais próximo do Extremo Sul da Bahia é o Núcleo Monte Pascoal que está sediado em Porto Seguro – BA. Os agricultores que tem interesse em participar criam grupos de no mínimo três e no máximo doze famílias, elegem um coordenador e esse representante participa de uma assembleia do núcleo declarando o interesse do seu grupo em fazer parte da Rede, sendo aceito pelos integrantes da Rede esse grupo dá início ao processo de certificação.
Um dos processos possíveis para um agricultor adquirir o direito de utilizar o selo de produtos orgânicos em sua produção é através de um SPG - Sistema Participativo de Garantia, na Bahia temos a Rede de Agroecologia Povos da Mata, a qual está cadastrada no MAPA - Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, como uma OPAC - Organismo Participativo de Avaliação da Conformidade, o que credencia a Rede a atuar como certificadora de orgânicos em sistema participativo.
A Rede Povos da Mata está subdividida em núcleos. O núcleo mais próximo do Extremo Sul da Bahia é o Núcleo Monte Pascoal que está sediado em Porto Seguro – BA. Os agricultores que tem interesse em participar criam grupos de no mínimo três e no máximo doze famílias, elegem um coordenador e esse representante participa de uma assembleia do núcleo declarando o interesse do seu grupo em fazer parte da Rede, sendo aceito pelos integrantes da Rede esse grupo dá início ao processo de certificação.

No sistema participativo ocorrem processos de auditoria em alguns níveis, inicialmente no próprio grupo, onde através de visitas mensais os participantes dos grupos verificam os sistemas produtivos de seus companheiros trocando experiências entre si e avaliando se ocorrem não conformidades, o núcleo auditora tanto os grupos quanto as famílias através de “olhares externos” visitando as unidades produtivas, a Rede auditora os núcleos, grupos e famílias e o MAPA auditora a Rede, os núcleos, os grupos e as famílias de forma que traz uma alta confiabilidade a esse sistema de certificação.
A certificação participativa é um sistema que dá condições a agricultores familiares acessarem o selo orgânico com custos que cabem no bolso, prestigiando várias famílias que produzem alimentos com grande qualidade. Outros sistemas de certificação são mais onerosos para essas famílias, dificultando a entrada de mais famílias no processo de certificação. As famílias e grupos que através dos processos de auditoria estão em dia com as normas de produção orgânica recebem o direito de utilizar o selo “Orgânicos Brasil em Sistema Participativo” agregando valor e dando garantia aos consumidores da qualidade dos produtos.
Por Bruno Vendramini
Engenheiro Agrônomo, Pós graduando em Bioecologia e Conservação Ambiental e Coordenador de Produção no Programa de Desenvolvimento Rural Territorial – PDRT da Suzano para 23 associações e 1 cooperativa (Linha BA 290).
A certificação participativa é um sistema que dá condições a agricultores familiares acessarem o selo orgânico com custos que cabem no bolso, prestigiando várias famílias que produzem alimentos com grande qualidade. Outros sistemas de certificação são mais onerosos para essas famílias, dificultando a entrada de mais famílias no processo de certificação. As famílias e grupos que através dos processos de auditoria estão em dia com as normas de produção orgânica recebem o direito de utilizar o selo “Orgânicos Brasil em Sistema Participativo” agregando valor e dando garantia aos consumidores da qualidade dos produtos.
Por Bruno Vendramini
Engenheiro Agrônomo, Pós graduando em Bioecologia e Conservação Ambiental e Coordenador de Produção no Programa de Desenvolvimento Rural Territorial – PDRT da Suzano para 23 associações e 1 cooperativa (Linha BA 290).