Muda de Mandioca 100 un.

A BRS Formosa tem alto rendimento industrial para produção de farinha e fécula. É a única variedade melhorada de mandioca da Embrapa que apresenta resistência à bacteriose e tolerância à seca. Pode ser colhida com um ou dois ciclos, mas apresenta melhor desempenho em termos de rendimento de raiz e matéria seca quando colhida no primeiro ciclo. Em função do excelente desempenho agronômico em outras regiões, diversos estudos foram realizados para ampliar sua recomendação. A BRS Formosa apresentou excelente aptidão para cultivo nas microrregiões de Valença, Jequié e Santo Antônio de Jesus (BA), com tendência de expansão da área. Outras vantagens competitivas são o porte reto — que confere aptidão para o plantio mecanizado e maior adensamento de plantas — e a facilidade de colheita, que favorece o arranque e o despencamento das raízes.

 

Esta solução tecnológica foi desenvolvida pela Embrapa em parceria com outra(s) instituição(ões).

 

Fonte: EMBRAPA

Cultivar versátil que se destina tanto à produção de farinha quanto à produção de amido recomendada para áreas específicas do Nordeste.

Seu potencial abrange ambas as áreas da indústria, oferecendo uma opção valiosa para agricultores e indústrias de processamento que buscam matéria-prima de alta qualidade para a produção de derivados da mandioca.

É recomendada para cultivo nos Tabuleiros Costeiros do estado de Sergipe, no Recôncavo da Bahia, no litoral do Ceará e no semiárido da Chapada do Araripe, em Pernambuco.

Esta solução tecnológica foi desenvolvida pela Embrapa em parceria com outra(s)

Fonte: EMBRAPA

Primeiramente, destacamos sua alta tolerância à deterioração pós-colheita (DPC). As raízes da BRS Progresso permanecem firmes por períodos prolongados após a colheita, reduzindo significativamente o desperdício e oferecendo aos agricultores maior flexibilidade na comercialização. Testes comprovaram que a BRS Progresso apresenta menos de 1% de sintomas de DPC após 10 dias da colheita, em contraste com outras variedades que podem atingir até 71%.

Além disso, a BRS Progresso demonstra um potencial de rendimento elevado. Com uma produção média de raízes frescas de 27,9 toneladas por hectare (t/ha), supera as variedades já existentes em 6% e as variedades locais (landraces) em 34%.

Sua adequação para o processamento industrial é outro destaque. A BRS Progresso possui polpa branca, casca e córtex de cor creme, características que a tornam ideal para a produção de fécula de alta qualidade, resultando em um produto final mais branco e valorizado.

Do ponto de vista agronômico, a BRS Progresso cresce de forma ereta, com ramificação tardia, facilitando a colheita mecanizada e reduzindo os custos associados a essa operação.

Por fim, a planta proporciona uma boa cobertura do solo, graças à sua alta produção de brotos e grande número de folhas, contribuindo assim para o controle eficaz de plantas daninhas e reduzindo a necessidade de mão de obra para capina.

Referência: OLIVEIRA, E. J. et al.. BRS Progresso and BRS Rendeira - new cassava cultivars with tolerance to post-harvest deterioration. Crop Breeding and Applied Biotechnology, v. 23, n. 1, p. e444723110, 2023.

A BRS Rendeira exibe uma alta tolerância à deterioração pós-colheita (DPC), com menos de 1% de sintomas após 10 dias da colheita. Isso garante a firmeza e qualidade das raízes por mais tempo, reduzindo o desperdício e aumentando a flexibilidade na comercialização.

Além disso, a BRS Rendeira demonstra uma produtividade excepcional, com uma média de 31,1 toneladas de raízes frescas por hectare (t/ha), superando as variedades existentes em 17% e as variedades locais em impressionantes 49%.

Sua adequação para o processamento industrial é destacada pela polpa branca, casca e córtex de cor creme, contribuindo para a produção de fécula de alta qualidade e um produto final mais branco.

O padrão de crescimento ereto com ramificação tardia facilita a colheita mecanizada, otimizando os recursos no campo. A alta produção de brotos e folhas proporciona excelente cobertura do solo, reduzindo a necessidade de capina manual e o uso de herbicidas.

A BRS Rendeira também apresenta um alto número de raízes por planta, contribuindo para uma maior produtividade total por área plantada.

Apesar do teor médio de matéria seca ligeiramente inferior em comparação com outras variedades, a BRS Rendeira continua sendo uma escolha promissora para o cultivo de mandioca na Bahia, especialmente para fins industriais, devido às suas características excepcionais e benefícios agregados.

Referência: OLIVEIRA, E. J. et al.. BRS Progresso and BRS Rendeira - new cassava cultivars with tolerance to post-harvest deterioration. Crop Breeding and Applied Biotechnology, v. 23, n. 1, p. e444723110, 2023.

A BRS Amansa Burro é uma variedade promissora para o cultivo de mandioca no semiárido, especialmente para a produção de silagem ou feno de alta qualidade para alimentação animal. Sua alta produtividade de biomassa na parte aérea e raiz, teor excepcionalmente alto de matéria seca nas raízes, adaptabilidade às condições do semiárido, crescimento favorável à mecanização e boa cobertura do solo a tornam uma opção vantajosa para os produtores. É importante considerar o teor de proteína na parte aérea e o equilíbrio entre a produção de raízes e parte aérea ao escolher a variedade mais adequada para o seu sistema de produção.

Referência: SELEÇÃO DE VARIEDADE DE MANDIOCA PARA PRODUÇÃO DE BIOMASSA NO SEMIÁRIDO BAIANO

A mandioca BRS Prata se destaca como uma variedade promissora para o cultivo no semiárido baiano, especialmente para a indústria de farinha e fécula. Sua alta produtividade de raízes com alto teor de amido e matéria seca, resistência à seca, adaptabilidade ao semiárido, qualidade do produto final e outras características vantajosas a tornam uma opção vantajosa para os produtores. Seguindo as recomendações de cultivo, os agricultores podem maximizar o potencial produtivo

Fonte: Mandioca BRS PRATA